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...aqui só entre nós que ninguém nos lê:
EU AMO-TE!
;)
s.
Monday, November 30, 2009
Tuesday, November 24, 2009
Redemption
Há dias em que é difícil lidar com a saudade...
...e tentamos a todo o custo reduzir-lhe o impacto.
Por vezes, a única coisa que se consegue é aumentar o fosso.
Acho que vou voltar à minha caixinha de memórias...
s.
...e tentamos a todo o custo reduzir-lhe o impacto.
Por vezes, a única coisa que se consegue é aumentar o fosso.
Acho que vou voltar à minha caixinha de memórias...
s.
Hoje... é um dia não!!
NOTA: a leitura dos textos em hiperligação é facultativa...
...mas nalguns casos explica o sentimento.
Hoje estou desanimado, sem vontade, a precisar de um abraço teu..
Hoje estou irritado, zangado, revoltado com a minha solidão...
Hoje estou triste por estar tão longe...
Hoje estou só porque te sinto longe, distante e desligada...
Hoje estou em baixo, sem energia para me levantar e olhar em frente e seguir o caminho que é suposto...
Hoje estou egoísta porque só considero os meus sentimentos em detrimento dos teus...
Hoje estou individualista porque só olho aos meus interesses...
Hoje sinto vontade de partilhar coisas sem importância mas sem o poder fazer...
Hoje tenho coisas que gostava de partilhar mas sem tempo nem vagar para as partilhar...
Hoje nem me apetece gritar, mas ando lá perto...
Hoje espero pelo dia de amanhã, que não será amanhã nem depois nem depois nem a seguir...
Hoje sinto a tua ausência... sinto-te inatingível... irremediavelmente à parte...
Hoje estou numa cama sem ti... sozinho a olhar pela janela... à espera que o tempo passe...
Hoje... hoje é um dia não!
...mas nalguns casos explica o sentimento.
Hoje estou desanimado, sem vontade, a precisar de um abraço teu..
Hoje estou irritado, zangado, revoltado com a minha solidão...
Hoje estou triste por estar tão longe...
Hoje estou só porque te sinto longe, distante e desligada...
Hoje estou em baixo, sem energia para me levantar e olhar em frente e seguir o caminho que é suposto...
Hoje estou egoísta porque só considero os meus sentimentos em detrimento dos teus...
Hoje estou individualista porque só olho aos meus interesses...
Hoje sinto vontade de partilhar coisas sem importância mas sem o poder fazer...
Hoje tenho coisas que gostava de partilhar mas sem tempo nem vagar para as partilhar...
Hoje nem me apetece gritar, mas ando lá perto...
Hoje espero pelo dia de amanhã, que não será amanhã nem depois nem depois nem a seguir...
Hoje sinto a tua ausência... sinto-te inatingível... irremediavelmente à parte...
Hoje estou numa cama sem ti... sozinho a olhar pela janela... à espera que o tempo passe...
Hoje... hoje é um dia não!
Queria dar-te um beijo... e amar-te perdidamente... criando mais um momento único e só nosso... e nessa impossibilidade, recorro à minha caixinha de memórias e oiço, uma e outra vez, chamares-me de amor, e sonho continuar a sentir esse amor todo o dia de hoje, amanhã e no fim dos tempos...
...porque hoje estou egoísta, e só quero saber de mim!
Hoje, ao 391, não deixo de sentir o 220, nem o 1, nem o 196... e muito menos o 386...
...quero-te porque sim, reivindico o teu tempo e a tua dedicação sem condições, exijo o teu olhar e atenção sem desculpas... quero, preciso, sinto falta... eis o meu egoísmo no seu melhor estado...
No entanto, nada devo exigir... não posso, que injustiça seria...
...disse um dia que diferente seria, que tudo daria, e com vontade daria...
...disse-o enquanto caminhava para um destino incerto, mas afinal...
...nem sempre o faço, e esta mania persiste... e quase detesto esta forma agreste de ser e agir...
Sinto o que sinto, mas também sinto o que sentes... desculpa-me este meu sentimento, que mais exige do que dá... mas sou assim...
...e no entanto... tenho os meus momentos...
s.
Saturday, November 21, 2009
Caixa de Memórias
Guardo na minha memória tantos momentos.... tantos que nem te contei.
Momentos simples, pequenos ou grandes, curtos ou longos... momentos nossos, momentos planeados, momentos do acaso... momentos... momentos que nos fazem sentir diferentes, especiais, desejados...
Guardo esses momentos na minha caixa de memórias... e abro essa caixa sempre que preciso sentir o calor desses momentos... o amor, o desejo, a amizade...
Nem sempre, ou quase nunca, te transmiti o que guardo nessa pequena... grande caixa de memórias. Lembro-me uma vez de teres mencionado que não respondi a algo especial, a algo que me tinhas dedicado... que deixei o meu espaço em branco... senti o teu desanimo... mas a verdade é que não saberia como responder... tenho a resposta em imagens nessa caixa de memórias... tenho a resposta nas sensações que guardei junto dessas imagens, da mesma forma que se constrói um filme com som aqui se guarda uma imagem, ou uma sequência delas, com os respectivos sentimentos que as viveram... e como poderei transformar tudo isso em palavras? Não encontro as palavras certas, nem a estrutura de frases e parágrafos que transmitam a resposta que merecias ter, que aquela dedicação exigia. O desânimo é meu, e não teu, por não conseguir responder à tua dedicação...
Sou assim... não respondo... guardo na minha caixa de memórias. Caixa que trago comigo, e que abro todos os dias... e revejo, e resinto, e revivo, tantos momentos que me tocaram.
Revejo o sorriso nos teus lábios... ou o brilho nos teus olhos. Relembro os movimentos de algo que preparavas com carinho... não importa o quê... mas apenas o gesto, o cuidado, o sentimento que te levou a preparar o momento que tenho aqui guardado.
Obrigado por mais esse momento.
Recordo os gestos espontâneos de uma e outra vez a propósito de não importa o quê, mas que ficaram gravados na caixa de memórias pelas sensações que provocaram... pelo sentimento que demonstraram...
Recordo, revivo... passo pela experiência das sensações uma e outra vez... até que fecho a caixa de memórias para outro momento, e retorno aos meus afazeres...
Não sei como te transmitir esses momentos que guardo como um tesouro... são momentos simples, pequenos ou grandes, curtos ou longos... momentos nossos, momentos planeados, momentos do acaso... momentos... momentos que nos fazem sentir diferentes, especiais, desejados... são os momentos que me acompanham para onde quer que vá, e me relembram de tudo o que temos de bom, e de tudo o que ainda podemos criar de novo.
Momentos simples, pequenos ou grandes, curtos ou longos... momentos nossos, momentos planeados, momentos do acaso... momentos... momentos que nos fazem sentir diferentes, especiais, desejados...
Guardo esses momentos na minha caixa de memórias... e abro essa caixa sempre que preciso sentir o calor desses momentos... o amor, o desejo, a amizade...
Nem sempre, ou quase nunca, te transmiti o que guardo nessa pequena... grande caixa de memórias. Lembro-me uma vez de teres mencionado que não respondi a algo especial, a algo que me tinhas dedicado... que deixei o meu espaço em branco... senti o teu desanimo... mas a verdade é que não saberia como responder... tenho a resposta em imagens nessa caixa de memórias... tenho a resposta nas sensações que guardei junto dessas imagens, da mesma forma que se constrói um filme com som aqui se guarda uma imagem, ou uma sequência delas, com os respectivos sentimentos que as viveram... e como poderei transformar tudo isso em palavras? Não encontro as palavras certas, nem a estrutura de frases e parágrafos que transmitam a resposta que merecias ter, que aquela dedicação exigia. O desânimo é meu, e não teu, por não conseguir responder à tua dedicação...
Sou assim... não respondo... guardo na minha caixa de memórias. Caixa que trago comigo, e que abro todos os dias... e revejo, e resinto, e revivo, tantos momentos que me tocaram.
Revejo o sorriso nos teus lábios... ou o brilho nos teus olhos. Relembro os movimentos de algo que preparavas com carinho... não importa o quê... mas apenas o gesto, o cuidado, o sentimento que te levou a preparar o momento que tenho aqui guardado.
Obrigado por mais esse momento.
Recordo os gestos espontâneos de uma e outra vez a propósito de não importa o quê, mas que ficaram gravados na caixa de memórias pelas sensações que provocaram... pelo sentimento que demonstraram...
Recordo, revivo... passo pela experiência das sensações uma e outra vez... até que fecho a caixa de memórias para outro momento, e retorno aos meus afazeres...
Não sei como te transmitir esses momentos que guardo como um tesouro... são momentos simples, pequenos ou grandes, curtos ou longos... momentos nossos, momentos planeados, momentos do acaso... momentos... momentos que nos fazem sentir diferentes, especiais, desejados... são os momentos que me acompanham para onde quer que vá, e me relembram de tudo o que temos de bom, e de tudo o que ainda podemos criar de novo.
Hoje... África... Nós dois...
Hoje estive num jantar com amigos... tu não estavas... separa-nos um continente e alguns milhares de quilómetros...
Hoje ouvi histórias com que sonho tantas vezes... muitas vezes... mas desta vez foi diferente... não eram apenas as histórias por si só, mas era algo mais que recomecei a sentir no dia anterior... sentia enquanto olhava a rua, as pessoas, os comportamentos... o horizonte... e sentia os cheiros, observava as gentes locais, estrangeiros, as cores, os gestos, ouvia as vozes e os sotaques...
Confesso que recomecei a sentir na alma aquela sensação diferente que senti em tempos, noutros tempos de juventude, anos que passei num outro país africano....
Hoje, neste jantar, ouvi mais umas histórias... daquelas que me fazem sentir que estou no sitio errado... que estou na vida errada... e que me deram uma vontade louca de voltar....
Hoje tornei a sonhar com África... mas desta vez não sonhei sózinho... desta vez sonhei contigo... não como das vezes de que já falámos juntos... mas de uma forma mais abstrata, mais sensorial, mais sentida... de uma forma tão forte que me deixei transportar daquele convívio animado por breves momentos... e te senti tão perto de mim naqueles lugares que recordo....
Hoje... talvez amanhã possamos sentir juntos aqueles lugares com que sonhei... de que falámos... e possamos disfrutar dos sabores, dos cheiros, das cores, do horizonte magnífico que esses lugares proporcionam.... talvez aí o tempo pare, e tenhamos tempo para nos olharmos com vagar, sem nos preocuparmos com o amanhã... talvez assim nos possamos amar sem tempo....
Hoje ouvi histórias com que sonho tantas vezes... muitas vezes... mas desta vez foi diferente... não eram apenas as histórias por si só, mas era algo mais que recomecei a sentir no dia anterior... sentia enquanto olhava a rua, as pessoas, os comportamentos... o horizonte... e sentia os cheiros, observava as gentes locais, estrangeiros, as cores, os gestos, ouvia as vozes e os sotaques...
Confesso que recomecei a sentir na alma aquela sensação diferente que senti em tempos, noutros tempos de juventude, anos que passei num outro país africano....
Hoje, neste jantar, ouvi mais umas histórias... daquelas que me fazem sentir que estou no sitio errado... que estou na vida errada... e que me deram uma vontade louca de voltar....
Hoje tornei a sonhar com África... mas desta vez não sonhei sózinho... desta vez sonhei contigo... não como das vezes de que já falámos juntos... mas de uma forma mais abstrata, mais sensorial, mais sentida... de uma forma tão forte que me deixei transportar daquele convívio animado por breves momentos... e te senti tão perto de mim naqueles lugares que recordo....
Hoje... talvez amanhã possamos sentir juntos aqueles lugares com que sonhei... de que falámos... e possamos disfrutar dos sabores, dos cheiros, das cores, do horizonte magnífico que esses lugares proporcionam.... talvez aí o tempo pare, e tenhamos tempo para nos olharmos com vagar, sem nos preocuparmos com o amanhã... talvez assim nos possamos amar sem tempo....
Thursday, November 19, 2009
Sem idade, Sem distância... O mesmo sentir...
hoje estou aqui... mas não estou...
sim, estou aqui, vejo-me, sinto-me...
mas estou em tantos outros lugares.
hoje vejo-me ao espelho, ali reflectido...
tenho a idade que tenho, a reflectida...
tenho a idade de hoje, de agora, aqui.
vejo-te aqui, ali, na minha memória...
estás aqui, não estás, é o tempo certo...
eu estou aqui, mesmo aqui, e tu também.
estamos aqui os dois, juntos, jovens...
vejo-te junto a mim, abraçada, a sorrir...
jovem... sempre jovem, somos os dois.
estou além, num tempo longínquo...
longe no tempo, longe no espaço...
ou nem por isso, aqui mesmo ao lado!
velho, fim de vida, corpo cansado...
vejo-te ali, ao meu lado, a sorrir...
o tempo não nos perdou, nunca perdoa.
estamos os dois, corpos flácidos, moles...
desfeitos pelo tempo, mas tu, também ali...
tu estás sempre tão jovem, ainda assim.
longe, tão longe, só no tempo, claro...
tão longe e tão perto, o tempo engana...
ilude-nos a atraiçoa-nos sem piedade.
perto, longe, aqui, agora, amanhã...
ou daqui a um tempo longínquo...
será sempre perto no meu coração!
estou aqui, não estou, mais além talvez...
tu aqui, sempre, comigo, que me aqueces...
aconchegas-me o coração, acalmas-me.
hoje, amanhã, ou anos de luz talvez...
sempre jovens no sentir dos dias...
o mesmo amor jovem, perto ou longe.
flácidos, cansados, fortes, a sorrir...
damos as mãos, sorrimos, dançamos...
sempre contigo, ai mesmo ao teu lado!
hoje, amanhã, a cem anos, agora...
não há idade nem tempo nem distância...
apenas tu, eu, o que sentimos e construímos.
sim, estou aqui, vejo-me, sinto-me...
mas estou em tantos outros lugares.
hoje vejo-me ao espelho, ali reflectido...
tenho a idade que tenho, a reflectida...
tenho a idade de hoje, de agora, aqui.
vejo-te aqui, ali, na minha memória...
estás aqui, não estás, é o tempo certo...
eu estou aqui, mesmo aqui, e tu também.
estamos aqui os dois, juntos, jovens...
vejo-te junto a mim, abraçada, a sorrir...
jovem... sempre jovem, somos os dois.
estou além, num tempo longínquo...
longe no tempo, longe no espaço...
ou nem por isso, aqui mesmo ao lado!
velho, fim de vida, corpo cansado...
vejo-te ali, ao meu lado, a sorrir...
o tempo não nos perdou, nunca perdoa.
estamos os dois, corpos flácidos, moles...
desfeitos pelo tempo, mas tu, também ali...
tu estás sempre tão jovem, ainda assim.
longe, tão longe, só no tempo, claro...
tão longe e tão perto, o tempo engana...
ilude-nos a atraiçoa-nos sem piedade.
perto, longe, aqui, agora, amanhã...
ou daqui a um tempo longínquo...
será sempre perto no meu coração!
estou aqui, não estou, mais além talvez...
tu aqui, sempre, comigo, que me aqueces...
aconchegas-me o coração, acalmas-me.
hoje, amanhã, ou anos de luz talvez...
sempre jovens no sentir dos dias...
o mesmo amor jovem, perto ou longe.
flácidos, cansados, fortes, a sorrir...
damos as mãos, sorrimos, dançamos...
sempre contigo, ai mesmo ao teu lado!
hoje, amanhã, a cem anos, agora...
não há idade nem tempo nem distância...
apenas tu, eu, o que sentimos e construímos.
Monday, November 16, 2009
Cama sem ti...
Sabes uma coisa, T.?
Hoje, tenho duas camas só para mim.
Estão juntas, o que faz delas uma cama gigante.
Estão vazias. Falta-lhes o essêncial.
Ter tudo e nada, ou pouco e tudo.
Hoje, não te tenho aqui.
Nem hoje nem nas próximas noites.
São noites vazias e solitárias.
São cheias de nada, e de muitos desejos.
Hoje, gostava de estar numa cama pequena.
Cama mais estreita, mas partilhada contigo.
Abraçava-te de noite e adormecíamos juntinhos.
Cheios de amor, sonhos e sorrisos partilhados.
Sinto-te a falta...
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