Saturday, November 30, 2019

Só o amor que sentimos conta...

Quando caminhamos juntos, não tenho tempo nem lugar certo. 
Só existe o agora. Só existe o aqui. E é isto! 
Pego-te na mão, abraço-te, e beijo-te. Não importa que estejamos a meio da estrada, entre um ponto de partida e outro de chegada.
Só o amor que sentimos conta, só a paixão dita as regras. Os automobilistas esperam, alguns buzinam, e os pedestres passam. E tudo isso deixa de existir naquele momento único em que me perco em ti, na textura dos teus lábios, no sabor suave da tua língua, no doce aroma da tua pele, no som da tua respiração, no calor do teu corpo. E por fim, seguimos caminho, enquanto os pacientes automobilistas assistem pasmados, questionando-se pelos seus momentos de paixão perdidos no tempo, na correria do dia-a-dia, nos deveres, no que sentem ser esperado deles. Talvez... quem sabe... talvez tenhamos inspirado alguém a recuperar este estado de paixão, guardado algures num baú nos confins da memória.
E nós...

Wednesday, November 27, 2019

Não te peço licença, nem sequer um olhar de assentimento. Tomo-te como estás. Aqui e agora! Encosto-te ao carro com firmeza, e percorro o teu corpo com as mãos, determinado em te elevar ao êxtase, enquanto te absorvo com todos os meus sentidos. Sinto-me enebriado por ti. Embriagado pela tua energia explosiva. Desembaraço-me da roupa, quero mais de ti. Como se estivéssemos sós sem possibilidade de encontros inoportunos. Não quero saber. Agora, só te quero a ti. Aqui! Agora! Guio-me no teu corpo com as minhas mãos, os meus lábios a percorrer-te o pescoço, e sinto-te pulsar de desejo. Sinto-te molhada de prazer, como quem chama por mim. Sinto o odor que emanas a pedir mais e mais, sem parar. Ocupo-te o espaço, preencho-te sem hesitação, e nunca me parece suficiente. Quero mais, muito mais. E tu chamas por mim. E com cada investida, sinto a tua respiração mais forte, mais alta, numa tentativa vã de manter o silêncio. E acelero, ainda mais louco de paixão, para te sentir mais intensa, para nos sentir mais intensos. Apertas-me fortemente com as pernas, mordes-me as orelhas, e puxas-me contra ti. E acelero enquanto te agarro pelas nádegas, empurrando-me uma e outra vez para dentro de ti, firme, com o vigor de quem não te toca à uma eternidade. Como se a vida dependesse deste acto enérgico sem limites. Como se esta fosse a última vez numa curta e inesperada despedida. Desejo-te ainda mais e a cada nova investida. Exalas desejo e prazer a cada reencontro dos nossos corpos entrelaçados, de pé, contra este carro desconhecido num parque meio escuro. Soltas, por fim, um grito meio abafado no meu ombro, mordendo-o com libertação contida. Apertas-me com mais força, vincas-me com as tuas unhas, descontrolada do espaço e do tempo, e contorces-te de prazer, como se atravessada por uma corrente de 10.000 volts. Esvazio-me em ti, numa quente torrente de prazer incontrolável. Sinto o meu corpo a ser percorrido pela tua corrente, que me deixa hirto, quase sem sentidos. Deixas-te apoiar nos meus braços, momentaneamente sem forças, enquanto nos inclino contra o carro. Voltas a ti, recompões-te, sorris e sais de cena. Sigo-te. Damos as mãos. Não dizemos palavra. Foi apenas um momento.

Quero-te!

Quero o teu corpo.
Quero-te olhar, longamente, cada curva, cada plano, cada pedaço de pele no teu corpo.
Quero-te tocar, cada centímetro, como que reconhecendo o que já esqueci, redescobrindo os cheiros, as texturas e os sabores de ti.
Quero fechar os olhos e adivinhar cada recanto, o pulsar das veias, o som da tua respiração, o bater do teu coração.
Quero-me demorar em ti, no teu corpo, na tua beleza única de ser e estar, como se mais nada existisse.
Quero sentir a tua vida, a vida do teu corpo, a sua incessante energia e força.
Quero-me escaldar no calor que emanas, banhar nas tuas gotas de suor do desejo, sentir o alongamento do corpo e os teus gemidos de excitação.
Quero estar contigo, imerso em ti, fundir-me contigo, por breves instantes que sejam, e ser tu e eu e nós num único momento do tempo.
Quero partilhar os nossos sentidos. Porque esses sentidos somos nós, uma das muitas expressões de nós. Porque esse momento é a essência transformada em desejo, em luxúria, em paixão de nós.

Sunday, November 10, 2019

Autenticidade


Tenho pensado em ti tantas e muitas vezes. Recordo os teus enérgicos sorrisos, a tua presença intensa, a tua natureza tão forte e, simultaneamente, tranquilizadora.

Pergunto-me como isto aconteceu, assim tão aparentemente do nada. E questiono-me se alguma vez terei a coragem de te dizer como me sinto.

A verdade é que não acredito em nós. Somos diferentes em personalidade e formas de estar, e estamos em estágios de vida que não consigo conciliar.

Ainda assim, é curioso isto que sinto por ti. É um misto de avassaladora paixão com desejo, amizade e curiosidade em saber mais de ti. Parece que te quero por tudo, mas também por nada. Só assim, tão natural como já és agora.

Não quero compromissos. Isso seria como encontrar uma raríssima e bela flor num prado e arranca-la para a trazer comigo. Não! Isso não. Eu quero-te natural. Eu quero-te onde deves estar. E tu deves estar onde te sentes bem e escolhes estar. Eu aprecio o teu caminho, o teu percurso naquilo que consideras importante para ti. Eu quero-te assim, livre dos apegos que tantas vezes nos impingem.

Foi assim como és que me apaixonei por ti. E com abraço ou sem, é assim que continuarei a viver esta paixão.

Talvez aqui resida a resposta à questão inicial: como poderei acreditar num "nós"?

Talvez não deva existir um "nós", esse conceito tão familiar imposto pela cultura em que crescemos. Talvez existam um "eu" e um "tu" , que momentaneamente se possam cruzar e (re)encontrar, partilhar e seguir em frente, sem a promessa da continuidade, mas no compromisso da autenticidade e da verdade a cada momento. 

Talvez todos os relacionamentos pudessem ser assim, autênticos e verdadeiros a cada momento.

Obrigado pela tua natureza livre e espontânea. Pela tua energia tão intensa e profunda. Amo-te assim mesmo, tal como és. 

Tsunami

Não sei como te dizer isto. Talvez nem deva dizê-lo. Mas aqui vai, em jeito desconcertado e atabalhoado. 

A verdade é que nem sei por onde começar. Vou ser directo. Nada melhor que ser directo numa situação destas. Os detalhes, aqueles deliciosos pormenores que enriquecem o momento, podem seguir depois. Não que sejam importantes. Por si só considero-os ornamentos de embelezamento temporal, em constante mutação num rol de surpreendentes sensações de admiração. Ainda assim, criam uma rica e apetecível moldura ao inefável sentimento que te quero transmitir. 

E aqui reside a dificuldade. É que por ser inefável, como te o posso transmitir? Como posso eu alguma vez transmitir-te um sentimento que é apenas meu, mesmo que estimulado pela tua presença, a tua electrizante energia, o teu olhar brilhante e profundo?

Se o pudesse, entregar-te-ía o meu coração para que sentisses o meu sentir. É que nem copia-lo consigo de tão palpitante que está. Talvez assim pudesses entender como ele bate forte na tua presença, como bombeia o sangue intensamente por estas veias, de como exige dos meus pulmões mais e mais oxigénio e transmite aos meus músculos abundante energia para que te abrace e te sinta completamente. Talvez assim entendas todo o esforço que tenho de fazer para me impedir de te abraçar agora e beijar apaixonadamente. Talvez assim entendas esta minha necessidade de me fundir em ti, de te sentir num todo, de te conhecer por dentro. Mas, na impossibilidade disto e de tanto mais que descrever não posso, permite-me ser directo.

Estou arrebatado! 

Sinto-me meio louco, perdido dos meus sentidos, alheado do que me rodeia quando estou na tua presença. Nada mais importa. 

Estou irremediavelmente apaixonado!

E o meu único guia nesses momentos é a luz que irradias tão eloquente mente, nessa tua beleza incomparável, com a essência da tua natureza. 

Os pormenores são irrelevantes. Aquela veia que palpita quando te entusiasmas, aquele teu jeito no queixo quando sorris, a forma como mexes distraidamente no teu cabelo, o teu andar dominante e seguro, a descontração com que abordas os amigos, a tua entrega nas mais pequenas coisas, o teu desejo de absorver e aprender, a tua garra quando te decides, a maneira de brincares e rires como uma criança sem complexos, livre e espontânea...

Mas nada disto importa, e tudo tem muito sentido em como me sinto. 

És como um tsunami que me arrasta para parte incerta e me confunde os sentidos, e ainda assim quero mais! 

Está tudo fodido!



Sinto-me completa e profundamente fodido. E não de uma forma literal. Tenho nós no cérebro de tanto pensar em ti, em nós, nas nossas memórias e nos nossos sonhos agora também completamente fodidos. Tenho o coração feito em papa de merda de tão batido que foi. 

Não há mais sonhos! Foderam-se como se fodeu o clima, a Síria e a puta que pariu.

Acabaram-se os sonhos!

Agora só há a merda do dia-a-dia. As coisas por fazer, as paredes por reconstruir, sobreviver de alguma forma. Que isto de sonhos e viver felicidade é coisa do passado. Foi coisa nossa, e sem direito a despedida. Sem direito a cerimónia de encerramento, ao fecho do espectáculo. Foi assim, de forma abrupta, sem razão de ser, como se não tivéssemos pago a luz e de um momento para o outro... escuridão. Mesmo a meio de uma cena. 

Talvez seja melhor assim. Sem as lamechices dos abraços e das lágrimas a escorrer na cara. Isso é para fracos de coração, almas partidas, gente sem garra. Nós não, que somos fortes e hirtos, seguros de si e do que queremos da vida.

E está tudo bem. Está tudo perfeito tal como está. Estou só, mas bem e livre de seguir outro rumo. 

Está tudo fodido, mas não irremediavelmente fodido. Estou a pegar nos cacos, nas pedras e nos estilhaços que me perforaram e sangraram como um porco. Estou a construir o meu forte de novo. Será um grande e imponente forte. Será alvo de admiração por uns, e de inveja por outros. E será apenas acedido por quem eu bem entenda. E apenas as pessoas fortes e audazes da minha escolha poderão, alguma vez, partilhar deste meu forte na construção de alianças rumo ao sucesso.

O fodido é para os fracos!

Eu só estou temporariamente fodido, atolado em merda até aos ouvidos. Mas sobrevivo. Nem que rasteje daqui para fora. Mas saio. E ando. E corro. E sou o que bem entender e faço o que bem decidir quando bem quiser e me apetecer.

Depois, terei outros sonhos. E vivo outra vez aquilo que me traz felicidade. 

Vivo-me a mim! 

Vivo o que viver e com quem escolher viver. E será uma nova e bem sucedida aventura. A melhor de todas! Será a grande foda, mas sem fodidos nem merda nem coisa nenhuma. Será monumental! 

E tu, como foi o teu dia?

Queria saber se ti. Das tuas ideias, de como te sentes, como te correu o dia. Coisas simples, sabes? Coisas importantes, que gostamos de partilhar, e de te (te) conhecer a cada dia. 
É nestas pequenas grandes coisas que construía uma imagem de ti mais perfeita e apaixonada a cada momento.
Sinto a tua ausência... 

Sinto-me uma merda!

Sinto-me uma merda!
Deixar-te foi a pior asneira de todas.
Eu sei, é um sentimento egoísta. Estou só a pensar em mim. Mas é o que sinto agora. E é uma merda!
Desculpa!

Estou aqui a jantar sozinho, animado pelo programa que se segue, e subitamente a sentir-me só por não o poder partilhar contigo.
O programa?
Até aqui tem sido rico em experiências, aprendizagens e ideias a implementar. O que se segue é mais cultural, e promete um misto de profundidade com criatividade.
E... fica tudo isto aqui comigo, sem ti.
Este dia tão bem passado ficará guardado no meu álbum particular, a que mais ninguém terá acesso.
Sinto a tua falta...

Ficou um vazio com a tua partida, sabes?

Ficou um vazio com a tua partida, sabes?
E esse vazio é meu, não teu. 

Não tinha percebido que a minha felicidade estava, na verdade, tão dependente da tua. Eram teus os meus sorrisos. Eram tuas as minhas alegrias. Eram teus os meus sucessos. E nessa ausência, fica o vazio. E está difícil preencher agora esse vazio. 

A cada momento que esboço um sorriso, procuro os teus lábios para o partilhar. Mas não os encontro, e o sorriso vai-se.

A cada momento que sinto uma alegria, procuro o teu olhar para ta transmitir. Mas não o encontro, e a alegria vai-se.

A cada pequeno sucesso que concretizo, procuro os teus braços para to dedicar. Mas não os encontro, e o sucesso vai-se.

A cada vislumbre de felicidade, este perde sentido. Parece não valer a pena vivê-lo sozinho. Felicidade a sós é ilusão.

Ficou um vazio com a tua partida, já te disse?
É um vazio meu, não teu. 

Nem tinha percebido que, com o tempo, coloquei tão grande responsabilidade sobre os teus ombros. Deve ter-te sido difícil suportar esta responsabilidade tanto tempo.

Eu vou aprender a preencher este espaço sozinho!
Não está a ser fácil, sabes? Dói-me muito não poder partilhar contigo as descobertas, as aprendizagens, os sorrisos e os passos nesta evolução de vida.
Mas eu estou a aprender a preencher este espaço sozinho!



Tenho vontade de te dizer. Não é bem vontade. É preciso!

Tenho vontade de te dizer. 
Não é bem vontade. É preciso!

Preciso de te dizer. 
Preciso soltar esta emoção que me enche por dentro, que luta por sair sem conseguir. E que empurra, força, numa tentativa vã de sair ao mundo. 

Preciso de te dizer. 
Esta coisa que cresce em mim, desejosa de vida, de intensidade, por uma razão de ser, precisa sair. 

É preciso. É vital. 
Se não sair, ainda me rebenta as costelas. E eu fico aqui, desfeito, inútil, um zombie. E esta coisa só precisa sair ao mundo, e correr livre como sempre deveria ter feito. 

É a sua natureza, sabes? 
Correr livremente. 
Não foi feita para ficar contida. Não pode. Presa, cresce como um cancro até se autodestruir. Presa, não floresce, apodrece. 

Presa, vira grito ensurdecedor. 
É uma imensa emoção contida ao longo dos anos. E dói. Dói fisicamente, e dói na alma. É triste ver assim algo tão livre, tão acorrentada. 

Perturba-me, sabes? 
Deixei-a acumular-se nos cantos dos meus órgãos até não poder mais. E agora é preciso que saia. É vital que me livre desta pressão, desta dor que me atormenta. 

Não tenho outra forma. 
Não a consigo viver. Não tenho meios de a soltar aos poucos, como numa panela de pressão em lume intenso.

Preciso de gritar esta avalanche. 
Preciso que me ouças. E depois... depois podes partir. Depois podes seguir a tua vida em paz. 

E até desejo que o faças. 
Em liberdade. 
Em construção do teu caminho. Dos teus sonhos. E viveres a tua felicidade. 

Mas antes, preciso de ti. 
Preciso apenas de uns instantes da tua atenção plena, da tua presença consciente e intencional. Preciso do teu olhar, das tuas mãos, do aconchego do teu abraço. 

Preciso que me ajudes. 
Preciso que me ajudes a soltar esta emoção, para que ambos possamos seguir, cada um, o seu caminho.

Tenho vontade de te dizer. 
Não é bem vontade. É preciso!
Preciso de te dizer que te amo. 
Preciso de te dizer adeus...

Sinto a tua falta

Sinto a tua falta.
Sinto a falta dos nossos olhares se encontrarem entre o espaço que criamos, e de anular esse espaço no reencontro dos nossos corpos.

Sinto a tua falta. 
Sinto a falta dos nossos sentimentos partilhados entre olhares, sem as palavras que são apenas pálidas sombras das emoções que nos dão vida.

Sinto a tua falta. 
Sinto falta dos toques entre as nossas mãos, que se entrelaçam e se soltam e se voltam a encontrar. E a cada reencontro, é como uma torrente de oxcitoxina e adrenalina de mãos dadas a percorrer todo o corpo, num turbilhão de secretos sentimentos que só nós entendemos.

Sinto a tua falta. 
Sinto falta da cumplicidade, em que basta um olhar para nos alinharmos no mesmo pensamento, na mesma intenção, na mesma descoberta, na mesma ação... na mesmo emoção que palpita nos nossos corações.

Sinto a tua falta. 
Sinto falta das lágrimas e das gargalhadas, e mais ainda dos sorrisos e do brilho que irradias. Da energia que nos carrega a alma, mesmo quando todo o corpo desfalece de cansaço, e um raio de felicidade se desvenda nos lábios, nos olhos, na voz, no encosto ao ombro.

 Sinto a tua falta. 
Sinto falta das partilhas soltas e das partilhas juntas, dos pressupostos e das alucinações construídas em conjunto, das ideias desconexas que se transformam em sonhos por realizar. Dos projectos idealizados e dos projectos a concretizar, das individualidades e do conjunto das nossas vontades, e em especial do nosso projecto família.

Sinto a tua falta. 
Sinto falta da tua voz, de te reconfortar e me sentir reconfortado nos nossos abraços, e sentir que é nesse encontro que me sinto em casa. Sentir que, onde quer que estejamos, em que situação for, casa é sempre onde nos reencontramos a cada momento.

Sinto a tua falta. 
Sinto falta de caminharmos juntos, de irmos à descoberta sem saber bem como ou por onde, e saber que juntos estaremos sempre bem, aconteça o que acontecer.

Sinto a tua falta. 
Sinto falta da distância que alimenta o nosso reencontro, que intensifica a nossa presença, a nossa vida. Sinto falta da nossa terceira idade, e das histórias das nossas aventuras, falhanços e sucessos ao sabor das ondas do mar.

Sinto a tua falta. 
Sinto falta do pensamento de ti, da eminência do reencontro, daquela sensação do "está quase, daqui a pouco nos encontramos". Sinto falta das surpresas só porque sim, da espontaneidade que nos diverte, das pequenas coisas que nos aquecem o coração, da tua voz a cantar e do teu corpo a dançar.

Sinto a tua falta. 
Sinto até falta das pequenas coisas que às vezes me irritam, das nossas diferenças que tantas vezes se complementam, e de todas essas coisas que me fazem lembrar que também isso és tu que tanto amo!

Sinto a tua falta. 
Sinto falta do nosso amor, tão diferente e tão naturalmente conectado. De sermos nós, livres na nossa escolha de seguirmos juntos com leveza e uma forte intenção de vivermos a nossa felicidade. Sem as preocupações do que está lá fora, seguros do que sentimos a cada momento.

Sinto falta de ti.
Sinto falta de poder viver contigo esse amor contigo.