Porque te demoras quando choro
estas lágrimas secas que me enchem
de dor e de agonia e desespero
e ao limite das costelas me cheguem?
Porque ficas nessa serenidade?
trais-me assim sem dó nem piedade!
Vai-te, que já me arrasto no chão,
não vês que me rebentas o coração?
Ainda à dias assim me fugiste,
tão rápida a visita que nem me viste.
Bastou-te sentires-me um sorriso,
e logo te arrepiaste sem aviso.
No prazer dos meus sentidos,
sentes-te um estranho deslocado,
vês-me feliz de prazer eterno,
e logo partes tresloucado.
Larga-me Tempo maldito,
que só páras quando não te preciso,
dispenso a tua companhia malvada,
que só serve de tortura inesperada.
Monday, March 30, 2009
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2 comments:
:D
http://o-voo-da-fenix.blogspot.com/2008/07/tempo.html
(há quanto tempo esperas que o tempo passe?)
Não podemos esperar que o tempo passe...
...ele passa sempre da mesma forma, indiferente ao nosso sentimento.
São os nossos sentidos que nos iludem quanto ao tempo que o tempo leva a passar.
O tempo, uma ilusão que nos permite organizar eventos numa linha continua, ilude-nos num estado muitas vezes penoso, mas noutras tão agradável e intemporal.
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