Quero o teu corpo. Quero olhá-lo como merece ser visto. Apreciado pela beleza que contém em si mesmo - a tua essência, o teu espírito, o teu jeito de ser. Quero apreciar cada curva, cada ruga e cada cicatriz da passagem do tempo, das intempéries e das batalhas perdidas e vencidas. Quero sentir cada volume, cada textura, cada músculo, cada pedaço de tentação que te cobre a alma. Quero-te inteira... tal como estás, tal como és, a cada momento que passa, agora, sempre! Quero sentir o teu sentir, as tuas mais recônditas paixões, as tuas tristezas e as tuas alegrias. Quero ouvir os teus murmúrios, o teu choro e as tuas gargalhadas. Quero cheirar cada pedaço de ti, desde o teu suor do teu esforço ao teu doce perfume de ser, e exalar o aroma do teu ardente desejo. E saborear-te, lentamente, ao longo do tempo, até ao fim dos dias. E nesse momento saberei, enfim, que te vivi plenamente. .
Wednesday, December 11, 2019
Wednesday, December 4, 2019
Gosto de te ver sorrir com esse brilho nos olhos
Ontem tive notícias tuas. Não que me tivessem sido dirigidas, que nem me são devidas. Eram públicas. E surgiram-me na lista entre tantas outras publicações. E parei a observar, captado pelo teu olhar.
Há uma certa tranquilidade e felicidade em saber de ti, que estás bem e a redescobrires o teu espaço, o teu caminho. Senti a tua felicidade, e recuperei a magia que é, como foi para mim, da liberdade e sentimento de auto-concretização que suponho estejas a sentir. É fantástico, não é? Gosto de te ver sorrir com esse brilho nos olhos.
#simples #amor #vida #felicidade #descoberta #olhar #viver
Há uma certa tranquilidade e felicidade em saber de ti, que estás bem e a redescobrires o teu espaço, o teu caminho. Senti a tua felicidade, e recuperei a magia que é, como foi para mim, da liberdade e sentimento de auto-concretização que suponho estejas a sentir. É fantástico, não é? Gosto de te ver sorrir com esse brilho nos olhos.
#simples #amor #vida #felicidade #descoberta #olhar #viver
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Sunday, December 1, 2019
Vejo-te sem te ver...
Vejo-te em cada cara com que me cruzo na rua. Vejo-te nas correrias e descobertas do que te é novo. Vejo-te nas brincadeiras e nas birras. Vejo-te nas gargalhadas e no choro de quem não é compreendido. Vejo-te nas teimas e nos carinhos. Vejo-te na recusa irreverente e também na procura daquele lugar seguro. Vejo-te a encontrares o teu caminho, as tuas paixões, os teus devaneios. Vejo-te a cair e vejo-me a tremer de medo, nuns momentos, e vermelho de raiva, noutros. Erro meu, pois só caindo poderás, alguma vez, aprender e crescer. Vejo-te em todo o lado. Vejo-te como não te tive, e vejo-te como se te tivesse. Vejo-te a crescer e a ganhar espaço, a conquistares o teu lugar no mundo, como se isso fosse algo a conquistar - pois já te pertence. Ou pertencia, que aqui não estás. Vejo-te rebelde, e vejo-te dócil. Vejo-te a desbravares o mundo e a derrubares barreiras, e vejo-te a criar raizes e muros à tua volta. Vejo-te crescer uma e outra vez, e imagino como tudo isso seria possível se te tivesse. Não ter-te como coisa minha, mas ter o privilégio de conviver, experimentar e crescer contigo. Ter a tua presença, por pouco tempo que fosse, e proporcionar-te os meios de fazeres o que virias cá fazer, seja algo grandioso ou os mais banais modos de vida, e de tornar real esta minha necessidade incompreensível de ser pai.
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