Não são as formas nem as cores,
não são os sons nem os sabores,
nem os abraços e suaves toques,
ou as habituais palavras doces.
Não são os beijos ardentes de desejos,
contidos nos momentos de ausências,
nem os prazeres desfeitos em gemidos,
nem os movimentos sentidos de carências.
Não são as palavras amigas e sentidas,
nem os gestos de conforto e de carinho,
não são os olhares cúmplices que partilhas,
nem as lágrimas por vezes vertidas.
São todo um conjunto de coisas
imperceptíveis e inimagináveis,
invisíveis e indeterminadas,
que me permitem dizer-te…
…que te amo!
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