Brincavas e dançavas sem complexos nem ideias pré feitas. Mexeste o teu corpo sem tabús, com a liberdade e a inocência de quem acredita num mundo aberto, sem preconceitos nem julgamentos.
Falavas com o corpo das emoções que te passavam na alma. Demonstravas a intensidade dos teus desejos momentâneos, meros devaneios passageiros, paixões que se esvaiem no tempo. Tentavas-me os sentidos e despertavas em mim as mesmas paixões, os mesmos ardores, a passageira embriaguez da luxúria, a doce tentação do prazer pelo que é, sem expectativas, sem planos nem segundas intenções. Senti vontade de te possuir naquele instante. De beber desse teu êxtase momentâneo. De sentir cada vibração do teu corpo. De te agarrar pelos quadris, elevar-te e inspirar ali mesmo os aromas da tua vivacidade. Quis encostar-te à parede até que se fundissem os nossos corpos e mais não se soubesse quem era quem. Virar-te em cima da mesa e possuir-te por trás, enquanto expressavas em gemidos todos os teus desejos. Voltar-te e ver a tua expressão de satisfação até ao clímax orgásmico. Ah... creio existirem na vida poucos prazeres maiores que proporcionar e assistir à volúpia no seu explendor, ao orgásmo do corpo através de todos os seus sentidos, da extroversão última da paixão no seu clímax. Quis-te assim e de muitas outras formas, mas dei um passo atrás. Não era o momento. Não era o tempo certo. Não seríamos nós. Ficou a passagem de um momento que podia ter sido mas não foi.
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Thursday, January 2, 2020
Falavas de ti com tanto entusiasmo. Perguntei-te por ti, como estavas, genuinamente interessado em saber de ti, dos teus sonhos, dos teus desafios, da tua vida. E respondeste com tanto entusiasmo que me embebedaste os sentidos. Fiquei ali, feito boneco tonto, a beber do teu entusiasmo. Da tua aparentemente inesgotável energia. Tão contagiante, transbordante. E eu tão embevecido. Falaste de coisas que não sei repetir, com o teu único jeito de ser. Não percebi palavras, apenas escutei a melodia da tua voz. Fiquei hipnotizado pelo brilho nos teus olhos, entontecido pelo movimento dos teus braços, e arrebatado pelo sorriso nos teus lábios. No final ficaste parada, observadora, expectante de alguma observação minha. Certamente terias colocado alguma questão. Não sei. Limitei-me a sorrir de felicidade. Olhei-te nos olhos, perdi-me nesse teu olhar uns segundos mais, e agradeci-te por tudo. Acho que ficaste confusa.
A tua expressão pareceu-me de estranheza. Peguei gentilmente na tua mão e disse olhos nos olhos - "Está tudo bem." - pois nesse momento o meu mundo parou, e tudo estava perfeito. Acho que sentiste o mesmo. Olhaste-me de volta com o mesmo sentimento profundo. Sorriste docemente. Tocaste-me com a outra mão. Não precisamos dizer mais nada. Estava tudo dito nos nossos olhares, no nosso mundo ali (re)criado. Aquele universo só nosso, mesmo que por breves e eternos momentos. Tudo estava perfeito.
A tua expressão pareceu-me de estranheza. Peguei gentilmente na tua mão e disse olhos nos olhos - "Está tudo bem." - pois nesse momento o meu mundo parou, e tudo estava perfeito. Acho que sentiste o mesmo. Olhaste-me de volta com o mesmo sentimento profundo. Sorriste docemente. Tocaste-me com a outra mão. Não precisamos dizer mais nada. Estava tudo dito nos nossos olhares, no nosso mundo ali (re)criado. Aquele universo só nosso, mesmo que por breves e eternos momentos. Tudo estava perfeito.
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